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Tipos de travesseiro: descubra qual é o melhor para você

Os travesseiros são peça-chave para uma boa noite de sono, mas, cuidado: a escolha errada pode levar sua noite do sonho ao pesadelo. Para dormir bem, a designer de interiores Margarete Munari explica que a decisão pelo modelo pode partir da posição que dormimos. “Se você dorme de barriga pra cima, dê preferência ao travesseiro baixo ou médio para apoio da cabeça”, diz a designer. “Observe se o espaço entre a cervical e a nuca está preenchido, para evitar dores no pescoço.”

Para as pessoas que têm o hábito de dormirem de lado, Margarete afirma que a preferência deve ser para travesseiros de altura média. “Ele deve se encaixar perfeitamente entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço.”

No caso das pessoas que sofrem com alergias ou doenças respiratórias, a dica é o travesseiro que oferece propriedades que eliminam ativamente os ácaros, como a nanotecnologia dos íons de prata. “Já temos no mercado linhas de travesseiro de viscoelástico ou de sensação Látex, que possuem proteção antimicrobial, que também impede a formação de ácaros, fungos e bactérias”, explica.

TROCA
Os travesseiros também têm data de validade. A recomendação é que a troca seja feita a partir do segundo ano de uso já que, na maioria das vezes, a peça é usada todos os dias. “O travesseiro é um dos esconderijos favoritos de ácaros, fungos e bactérias, uma vez que eles se alimentam das secreções”, alerta a designer. “Ninguém imagina, mas um travesseiro sem proteção antimicrobiana depois de 2 anos tem 25% do seu peso formado por ácaros vivos, mortos e as fezes dos mesmos”, diz a especialista.

CONHEÇA OS TIPOS À VENDA NO MERCADO:

– Plumas ou penas de ganso: são extremamente macios e se ajustam imediatamente ao formato da cabeça. “Não são muito indicados às pessoas que dormem de lado, pois podem se deformar além do necessário, deixando a coluna desalinhada”. A especialista também ressalta que quando não tratadas, as penas são um ambiente propício ao desenvolvimento de fungos e bactérias, portanto, antes de comprar o travesseiro certifique-se de que ele é protegido contra esses micro-organismos.

– Poliuretano ou espuma compacta: “Estes já não são muito macios, mas, como não se deformam excessivamente com o peso da cabeça, podem manter ereto o pescoço durante toda a noite”. São mais indicados àqueles que preferem dormir de lado.

– Látex: a principal característica deste modelo é a espuma perfurada que favorece a ventilação e diminui a chance de desenvolvimento de micro-organismos. “Este travesseiro é indicado para quem se mexe muito durante o sono, já que ele se adapta bem ao corpo em qualquer posição”, diz Margarete.

– Flocos de espuma: O material que recheia este tipo de travesseiro é a espuma comum, porém, recortada em flocos, o que melhora a circulação de ar e deixa os travesseiros mais macios.

– Espuma viscoelástica: ganhou popularidade com o apelido “travesseiro da NASA” exatamente por causa do material que se adapta ao formato da cabeça, mas volta ao volume original quando a pressão é removida. “Isso permite melhor circulação sanguínea e nos previne de dores musculares”, diz Margarete. A designer esclarece que devemos ficar atentos porque muitas embalagens dizem que o travesseiro é de espuma viscoelástica quando, na verdade, só a camada mais externa leva essa espuma.

– Microfibra: é levíssima e flexível, mas, por ser sintético, aquece progressivamente já que absorve o calor transferido pelo corpo ou pelo ambiente. “O travesseiro de microfibra imita o travesseiro de plumas naturais e apresenta características parecidas, como ajuste do pescoço e da cabeça”.

– Molas: Feito de espuma e molas, o travesseiro permite maciez adequada para seu conforto e não deforma facilmente com o tempo, como os travesseiros de espuma convencionais. “É ótimo para quem gosta de dormir de lado, porque permite ajuste correto da coluna e do pescoço”, explica Margarete. Pessoas alérgicas a ácaros e poeira podem abusar do uso deste travesseiro, pois ele é antiácaros, fungos e bactérias.

Fonte: Revista ZAP