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Primeiro imóvel: veja o que é importante na hora de comprar

Comprar o primeiro imóvel é a realização de um grande sonho e decidir qual é o melhor lugar para morar é algo que sempre gera muitas expectativas.

Isso porque esse é o momento em que a pessoa resolve que precisa ter um local próprio ou é quando o casal vai dar o primeiro passo em sua vida a dois. Além disso, também há aqueles que querem uma propriedade para investir em locação, por exemplo.

Seja qual for o caso, é sempre uma decisão importante e que precisa ser feita com muita atenção. Afinal, um imóvel é um bem valioso e, por isso, é preciso estudar bem a compra antes de efetuá-la. Portanto, é necessário controlar o impulso para conseguir visualizar melhor as oportunidades e fazer um bom negócio.

Enfim, são muitas as escolhas que precisam ser feitas na hora de comprar o primeiro imóvel. E, para ajudar você nessa jornada, separamos algumas informações preciosas. Confira!

A organização financeira e o orçamento definidos são os primeiros passos. Se você tem suas reservas aplicadas em um bom investimento é provável que compense deixar parte do montante por lá, pois o juros recebido será maior que os juros pagos em um financiamento. Se você tem aplicações mais conservadoras, talvez compense fazer um aporte maior e assim ter uma prestação mais suave ou um fluxo mais curto.

Segundo a corretora de imóveis e diretora executiva da empresa Casas Bacanas, Monique Tonini, em qualquer caso, é importante entender todo trâmite do financiamento enquanto procura um imóvel. É que assim como existem fantasias sobre a compra de um imóvel, existem sobre os processos de financiamento. Ou seja, você acredita que consegue comprar um imóvel até determinado valor, mas quando o banco faz a análise do seu perfil e embute os juros nas parcelas, fica um pouco além das suas possibilidades. “É muito mais ágil e promissor chegar no momento de fazer uma oferta em um imóvel já com o crédito aprovado”, ensina ela.

A negociação de valor é outro quesito importante. E a flexibilidade do vendedor depende muito da situação e do momento. De forma geral, as propostas feitas chegam a 10% de desconto sobre o valor anunciado.

Quando se fala em custo, o futuro proprietário deve estar atento aos gastos extras com o imóvel. Além da compra em si, há o imposto de transferência de bens imóveis, o chamado ITBI, escritura e registro do imóvel Existe uma tabela, reajustada anualmente, com os valores do imposto, mas é bom ter em mente que o custo total deve girar entre 3% e 4% do valor do imóvel. Também vale pensar no longo prazo: colocar no orçamento os custos mensais que passará a ter, como condomínio, IPTU, água, luz, entre outros.

Depois do orçamento definido, e com ele o número de quartos ou metragem do imóvel, a escolha da região é o próximo passo. Essa escolha tem muito a ver com as necessidades pessoais de cada um. Alguns tendem a comprar o primeiro imóvel em um bairro próximo da família – e isso tem a ver com o tipo de relação estabelecida entre os parentes e do quanto eles costumam e precisam interagir entre si. Outra situação é a proximidade com o local de trabalho. É algo que facilita a vida, já que se perde muito tempo com os deslocamentos e o trânsito. Ainda assim, vale avaliar qual a previsão de permanecer neste emprego atual e compará-la com a previsão de ficar com o imóvel. “Acesso a meios de transporte público, vias de tráfego, sejam grandes avenidas ou até mesmo ciclovias, são até mais importante do que a proximidade do local de trabalho”, ensina a profissional.

Outro ponto é pensar na liquidez da casa ou apartamento. Se possível, escolha algo localizado em bairros valorizados e que tenham muita procura. Tudo para que, em um segundo instante, seja fácil de vender ou alugar o imóvel. Independentemente da região e do orçamento, contar com a ajuda de um corretor de imóveis pode facilitar a busca pelo primeiro lar. É importante, no entanto, que o profissional seja alguém que tenha conhecimento do mercado e não aquele que simplesmente queira empurrar a venda. “Um bom corretor ajudará o comprador a entender a dinâmica do mercado e prestará assessoria com a documentação, financiamento, entre outros”, diz.

Pesquisar sem pressa é o caminho para que o apartamento ideal seja encontrado. Monique ressalta que o tempo a favor é uma uma forma de entender o mercado, suas opções e os valores das residências. Também não há número limite ou suficiente de apartamentos ou casas que devem ser visitados até achar o “seu lugar”. “É muito difícil encontrar o local perfeito. Um vai ter uma estrutura de lazer melhor, outro a reforma, outro será mais iluminado… Ver muitos imóveis confunde a cabeça e não é garantia de comprar algo melhor do que se tivesse visitado poucos imóveis. Com a orientação de um bom profissional não há necessidade de visitar mais do que três ou quatro imóveis para encontrar aquele que faça o coração bater mais forte”, aconselha.